Viagens

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Havia pedras no caminho, muitas pedras

Nesse final de semana, saímos, enfim, eu e ela de moto por aí.
A ideia era ir até o Parque da Cachoeira (http://www.parquedacachoeira.com.br)  , almoçar e voltar. Mas em razão do calor intenso, desistimos. Acabamos indo até o restaurante  Casa da Vovó, em Dois Irmãos, Br. 116 s/n (http://casadavovors.com.br/site/). Como sempre, uma comidinha gostosa, e a cerveja gelada (1 só, claro!).Terminado o almoço, resolvemos ir à reserva da Família Lima. Como não lembrava onde era, coloquei no GPS. E é aqui que começou nosso “problema”.  Havia muitas pedras no caminho!
O GPS indicou ir por São José do Herval. Lá fomos nós. Asfalto até chegar em São José e depois estrada de chão cheia, mas cheia de pedras.  
Depois  de dobrar aqui, ali, aqui e ali de novo, chegamos numa encruzilhada. Para um lado não tinha mais estrada, mas mato. No outro, continuava uma estrada, mas tinha uma porteira, o que nos chamou a atenção: porteira, sinal de propriedade particular! Logo, como entrar sem autorização?
Parados num sol escaldante, eis que surge de uma casinha, no meio do nada, um casal de senhores. Pronto, ali estava nossa salvação. Pelo contrário. Em suma, o diálogo ocorrido:
Iuri: boa tarde.  O senhor sabe dizer onde fica o sítio da Família Lima?
Senhor:  fala alemão? porque eu fala “brasileiro” muito mal!
Iuri: humm. Não falo alemão.
Senhor: eu vai tentar explicar em brasileiro.
Bom, depois de uns 10 minutos ele tentando me explicar, em “brasileiro”, que eu deveria passar a primeira , segunda estrada e entrar à direita ali na “Schinaida”, e em seguida no “Mãle” (acho que era Müller”), desisti. Agradeci a ajuda e me mandei. Ao invés de tentarmos de novo, resolvermos vir embora, porque andar devagar, nas pedras, e com poeira naquele sol de rachar a moleira, não tava fácil.
Enfim, rodamos uns 40 km em estadas de chão com muita pedra e não chegamos à reserva.
Mas na próxima vai.
Em relação à moto:
No asfalto com a Maira foi muito bem. Rodando 120-130 km/h  fez média de 17,6 l/km, o que achei muito bom. Ótima de curva e, no meu entender, com respostas rápidas.Continuo andando com o controle de tração no “1” ou no “2”. Em “off” ainda não experimentei.
Incomodou-me um pouco foi o banco. Está me parecendo menos confortável que o da V-Strom.  Vou testar um pouco mais, mas continuando com essa impressão, vou modificar algumas coisas nele.
Na estrada de chão também foi muito bem, embora eu tenha tido um pouco de dificuldade em andar nas pedras com a Maira na garupa, em especial em algumas descidas.  Dificuldade em segurar a moto, não sei se pelo ABS, pelo peso.
Retornando ao asfalto, voltamos direto a Porto Alegre, e fomos até o Boteco Natalício para refrescar os motores. Uns choppinhos  e de volta para casa.
O passeio foi bom. Como disse na postagem anterior, o negócio é conhecer a moto, e esse passeio serviu bastante.
Ah, nesse dia também estreei a minha bota nova: Alpinestars Scout WP Boots.
Tendo em vista que as botas que usamos são de “trekking”, embora confortáveis, tivemos  problemas em dias de chuva. E andar com o pé molhado não é nada bom.
Então depois de ler um pouco, decidi por esta, porque totalmente impermeável, pelo menos na teoria, além de conter bastantes itens de segurança.
No início tava estranhando. Como é de cano alto e bastante reforçada, deixou meu pé um bastante “engessado”, com dificuldade nos movimentos. Mas com o andar, a coisa foi melhorando. E certamente tende a melhorar ainda mais.
Embora um pouco quente, pois é impermeável, gostei muito. Deixa o pé bastante seguro.
Comprei direto da http://www.fc-moto.de . Embora tenha pago imposto, valeu ter comprado de lá. A entrega foi muito rápida.
Enfim, foi isso.
Algumas fotos:

Almoço na Casa da Vovó (antes teve o almoço!)

Ela


Eu e a Moto

Nós de novo. Faceiros!

Eu e Ela. Faceiros também!


Pedras no caminho

Muitas pedras!

Acho que é por ali. É ou não é, GPS???


Não era por lá. Então, voltamos.

De volta para casa!

A foto diz tudo!!!
 

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