Formado pelo trio: Iuri (Eu), Maira (Ela) e a Super Ténéré 1200, ano 2015 (Moto). Este blog foi criado com o intuito de registrar nossas viagens e, na medida do possível, prestar informações úteis que possam de alguma forma, mínima que seja, ajudar outros que iguais a nós são apaixonados por este viciante mundo do Moto Turismo.
Viagens

quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Passo da Ilha e Passo do S
Neste
final de semana fomos atras dos tais Passos da Ilha e do "S". Eu, Danúbio e o Rafa.
Marcamos
no posto. Quando cheguei o Danúbio já estava lá, e em seguida chegou o Rafa.
A
ideia era ir pelo asfalto até a entrada no Passo do S, que fica pouco antes da
cidade de Jaquinara, RS 110. Entretanto, conversando com o Emilson (grande
Emilson), ele sugeriu irmos por outro caminho. Pelo asfalto até Canela. De lá,
pegar a RS 476, que é chão até Lajeado Grande. Era a dica que faltava para o
nosso passeio.
Nos
fomos por Gramado, mas o melhor é ir pela RS 020 até São Francisco e encontrar
RS 235, e aí sim entrar na RS 476. Não
pega aquele transito até Canela, nem passa pela cidade.
Mas
enfim, depois que entrar na RS 476 é só alegria até Lajeado Grande. Para quem
não conhece, vale à pena porque passa pela ponte de ferro e tem uma bela vista
da cachoeira do Parque da Cachoeira (www.parquedacachoeira.com.b). A
estrada é muito legal para o off road,
claro que para iniciantes como nós, embora nem tanto pelo que relatarei abaixo.
Também
pela dica do Emilson, continuamos pela RS 476 até o parque das Cascatas. Fica a
uns 5 quilômetros após o encontro da RS 476 com RS 453. O parque é belíssimo, e
tem um restaurante muito bom (http://www.parquedascascatas.com.br/).
Feito
o almoço (segundo o Danúbio e Rafa o bife à parmigiana estava maravilhoso),
fomos conhecer e fotografar o lugar. As fotos abaixo ilustrarão melhor do que as
palavras.
Em
seguida, voltamos às motos e partimos em direção ao Passo da Ilha.
Voltamos a RS 453 e depois ingressamos na RS 110. Logo que entra na RS 110,
toma-se uma estrada de chão, à direta,
em direção ao passo da Ilha. Tem placa Sinalizando. É tranquilo.
O
lugar vale, com certeza, a ida. Muito bonito.
Como
eu não conhecia, acredito que muita gente também não. Então registro que lá tem
lugar para acampar.
Agora,
se algum carro atravessa de um lado a outro do rio, ah, quero ver!!!. Moto,
acho muito difícil, mesmo que os galos sejam de São Luiz Gonzaga. Fora as
pedras do rio, que são bastantes lisas, a água não parece muito baixa. As fotos
novamente vão ilustrar.
Feitas
as fotos e contemplado o lugar, partimos em direção ao Passo do “S”. E
foi a partir daqui que o bicho pegou.
Ao
invés de retornarmos a RS 110, decidimos obedecer ao GPS. Pronto! Feita a
porcaria.
Quando
vimos estávamos em frente a uma porteira, que “parecia” ser de uma fazenda. Entra,
não entra. Um olha para o outro, o outro para o um. Entramos. Um caminho meio
estranho, pois parecia pouco utilizado, mas o GPS continuava mostrando o caminho
com a indicação trilha 4 x 4. Continuamos. E permanecia aparecendo porteiras e
mais porteiras. Foram umas 5 ou 6, eu acho.
E
quanto mais entravamos, pior ficava a estrada, quando existia estrada, claro:
barrancos, riachos, pedras, subidas, caminhos beeeem estreitos já quase tomados pelo mato,
até que encontramos a estrada principal que leva ao Passo do S. Mas até aqui
não foi fácil. Tem um pedaço bastante difícil até, acredito eu, para os mais
experientes. É uma subida com uns 30m toda desbarrancada e cheia de pedras
grandes, pequenas e soltas. Quando estava subindo, minha moto trancou o
protetor do cárter numa pedra. Bom, com esse tranco bati os queridos testículos
no tanque. Vieram parar no pescoço! Mas nada que meia dúzia de respiradas não
melhorasse. O Danúbio também subiu aos trancos e barrancos. O Rafa, com aquelas
pernas de tartaruga trancou no meio do caminho um pouco, mas depois também foi.
Nada que com jeitinho e paciência não vá.
E
dalí, passando por várias pontes de madeira, paramos no Passo. Outro lugar
lindo, que vale à pena conhecer.
Porém,
não atravessamos. Além de já ser tarde, achamos ruim o negócio. Fora a água,
tem as pedras que, além de lisas, são bastantes irregulares, e tem alguns buracos.
Qualquer descontrole, é chão. Melhor, água.
Mas
haverá uma próxima vez, com certeza.
Feitas
as fotos, decidimos retornar, pois já estava escurecendo.
A
volta foi pelo caminho mais fácil. Tocamos até São Francisco, abastecemos, e
continuamos. Chegamos passado das 20h em Porto Alegre.
Outro
passeio que vale muito à pena. E quem puder, faça o mesmo trajeto que nós, e
não tenho dúvida: abra as porteiras.
terça-feira, 14 de maio de 2013
De Quintão ao Chui, pela areia
Essa
viagem surgiu a convite do Robson, a quem eu conheci na saída do Paso San
Francisco no início deste ano.
Como
já contamos no blog, conhecemos ele e o filho, o Guilherme.
Naquele
dia, onde tivemos pouco mais de 5 horas de conversa, me pareceu ser uma pessoa
muito bacana, o que se confirmou nesta viagem. Valeu pela parceira, Robson.
Depois de muito falarmos, ele conseguiu uma data para viajar, e que deu certo
para mim também: 1º de maio.
Acertamos
de nos encontrar em Tramandaí. Ele e o Geraaaaaaaldo (brincadeira, Geraldo!) saíram
do paraná, da cidade de Telêmaco Borba no dia 30/04. De Porto Alegre fomos Eu,
Danúbio e Macarthur. Eles numa BMW GS 650 e XT 660, e nos em 3 Super Ténéré.
O
Danúbio e o Macarthur foram até Mostardas e retornaram. As mulheres deles não os deixam ficar fora de casa!!!!!
Todos
no local do encontro, partimos em direção a Quintão, onde entramos para a
areia.
No
início, exceto o Robson, estavamos todos meios sestrosos, pois ninguém tinha
experiência em areia.
Com
o passar dos quilômetros, no entanto, a coragem vai surgindo lentamente e a
coisa vai melhorando.
O
problema, ao meu ver, não é a areia em
si, mas a areia fofa. Essa ferra com o xiru. O cara vem numa velocidade boa na
areia firme e, do nada, surgem aquelas “piscinas” de areia fofa. Devem ser as rezas que fiz que não me levaram
ao chão, porque tive umas 28 sensações de tombo certo, mas, felizmente, a coisa
não se concretizou.
No
caminho até Mostardas muita paisagem bonita. Passamos pelo farol da solidão.
Pena
são os animais mortos na beira da praia. Muitas tartarugas por ficarem
enroscadas em redes.
Até
Mostardas é tranquilo. Basta ir, como, aliás, sempre deve ser, com cuidado.
Dá
pra se dizer que neste trajeto, o pior caminho é entre a praia e a cidade de
Mostardas. Acredito que seja uns 2 a 3 quilômetros de uma areia misturada com
barro liso. Bastante complicado. Mas novamente, embora as várias sensações, “não
compramos nenhum pedaço de terra”.
Em
Mostardas abastecemos as motos e almoçamos num restaurante com bufe bem
bonzinho. Ah, encontramos mais 3 motociclistas, da região da grande Porto
Alegre, que também iam ao Chuí.
Alimentados
os corpinhos, o Danúbio e o Macarthur retornaram, e nos fomos pelo asfalto até
São José no Norte, onde pegamos a balsa para ir até Rio Grande.
De
Mostardas até São José o asfalto está muito bom.
Em
relação à travessia, cabe registrar: é bastante demorada. Tem que cuidar o último
horário, que naquele dia, não sei se por ser feriado ou não, era às 17h. Custa
R$ 5,00 para moto.
Feita
a travessia, saímos em busca de hotel. Tá difícil arrumar hotel em Rio Grande. Tentamos
uns 5 antes de encontrar um. E quando encontra, não é nada barato. Tem umas
coisinhas quase caindo ao custo de R$ 180,00 o quarto para 2.
Ficamos
no Swan Hotel (http://www.swanhoteis.com.br/sobre/5).
Muito bom.
Jantamos
na Churrascaria Leão. Que maravilha aquele monte de espetos passando. E a Polar
estava gelaaada, né Geraldo!
Para
quem não era muito chegado a carne, à noite, até que o Robson e o Geraldo foram
bem, muito bem!
Churrascaria Leão: Av. Pres. Vargas, 516,
Parque - Rio Grande - RS, 96202-100. Telefone: (53) 3231-6466. R$ 45,00 por
pessoa. Fora o churrasco, tem camarão, peixe, queijos e outros.
Corpinhos alimentados, voltamos ao hotel.
Na
quinta-feira, tomamos um café e partimos. Passamos pelo super Porto e entramos
na areia no Cassino. Eta mundão de areia! Do cassino até o Chuí são em torno de
uns 270 quilômetros pela areia.
Quando
abastecemos no Cassino, o pessoal que já tinha feito este o caminho nos disse para
cuidar com um barro que tem. Falaram que um é liso. Que se entrar nele a moto
escapa certo. E o outro, que a moto afunda. PQP. Passei a viagem toda pensando nisso.
Por
sorte não encontramos nenhum deles, mas novamente apareceram as piscinas de
areia.
Uma
dica simples, mas boa. Se alguma moto estiver na frente, cuidar se a marca do
pneu tá aparecendo forte. Se ficar bem marcado, é areia fofa. Tome cuidado.
Para mim serviu, mas tava sempre de olho nas marcas deixadas pelo Robson.
No
caminho mais alguns animais mortos.
O
Robson havia falado de um o tal “conchal”, mas não encontramos.
Aproximadamente
à 43Km da Praia Hermenegildo, tem o hotel abandonado (http://wikimapia.org/202595/pt/Hotel-Abandonado).
Vale à pena conhecer.
Só
que para chegar de moto até ele não é fácil. Tem que atravessar a duna, e com
uma super tenere, de 260 kg, não é fácil, ainda mais se o piloto não é lá
grandes coisas. Mas aos trancos e barrancos, foi. O Robson passou tranquilo, e
o Geraldo também.
Feita
a visita, voltamos à praia e tocamos até o Chuí.
Novamente
o caminho mais difícil: da praia até a estrada. Passamos por um barral
daqueles. Quase chão, chãããão, chão, chão, chão!
Fomos
direto ao hotel Firper (http://firperhotelchui.com/).
Não é lá essas coisas, mas tem preço bem melhor que o Berteli.
Banhos
tomados, rumamos às compras, e depois janta, acompanhada de uma patrícia bem
gelaaaada. Em frente à Neutral grande (do lado brasileiro) tem um restaurante
muito bom.
No
outro dia, o Robson e o Geraldo partiram cedo, pois retornariam ao Paraná. Eu
saí mais tarde, pois voltaria a Porto Alegre. Do Chuí até uns 50 quilômetros adiante
de Pelotas peguei chuva direto.
Em
resumo: a viagem vale muito à pena. É uma experiência totalmente diferente de
andar no asfalto. Quilômetros e quilômetros sem ninguém, nem carros.
E
qualquer um pode fazer. Basta ir com calma e respeitando seus limites.
Abaixo
algumas fotos para ilustrar.
Danúbio,
Macarthur, Robson e Geraldo. Valeu pela companhia.
![]() |
As 3 azulonas |
![]() |
A rapaziada já tava com intimidades. Tira a mão daí. |
![]() |
Tudo bem. Pode deixar então. |
![]() |
Macarthur |
![]() |
Geraldo |
![]() |
Heheheheh. Tem que passar ali.. |
![]() |
Alí |
![]() |
Vamos nessa então |
![]() |
Pessoal indo a Punta |
![]() |
Mas que 3 de três |
![]() |
Hotel Rio Grande |
![]() |
Entrada do Cassino |
![]() |
Não estava fácil, né Geraldo |
Hotel abandonado
![]() |
Teleentrega |
![]() |
Tem que voltar por lá |
![]() |
Não podia faltar |
![]() |
Robson |
![]() |
Geraldo |
![]() |
Eu |
![]() |
E a velha chuva de companheira |
Assinar:
Postagens (Atom)