Viagens

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

09-11-2013 - Vila Jansen - Nova Roma - Nova Pádua

Como não havia andado no final de semana passado, neste embora as previsões não fossem as melhores não tinha como não andar. Estava louco para colocar a moto na estrada e testar os pneus mitas E-07 e também se estava tudo certo com a instalação das manoplas aquecidas.
Como no feriado do dia 15/16/17 de novembro eu e a Maira (enfim, “Ela” estará de volta às viagens) faremos as serras do Rio do Rastro e do Corvo Branco, não queria deixar para testar direto na viagem. Vai que dá uma pane elétrica.
Depois de analisar minha fonte de consulta quando quero fazer passeios próximos a Porto Alegre (www.pirex.blog.br), optei por: Porto Alegre => Vila Jansen => Nova Roma do Sul => Nova Pádua e Porto Alegre, mesmo conhecendo parte desse trajeto.


Em 2010, antes da nossa primeira viagem para Argentina e Chile, com intuíto  de testar a moto (VStrom 2010) e equipamentos fomos até a Vila Jansen e nos encantamos com o lugar.  Logo, voltar lá é sempre um prazer.






O blog do Pirex sempre tem dicas legais. Agora também descobri o http://gastropasseio.blogspot.pt , que igualmente tem dicas de passeios próximos a Porto Alegre misturando chão e asfalto. E este ainda tem dicas preciosas de restaurantes: moto e comida = perfeito.
Escolhido o trajeto, mandei alguns e-mail fazendo convites, e somente o Rica poderia. Aliás, este tem se tornado um baita parceiro: sempre disponível e rindo a viagem toda, seja para onde formos, tempo, tipo de caminho. Sempre tudo na boa. O problema da dupla Iuri e Rica é que ninguém sabe muito bem para onde temos que ir, embora os dois tenham GPS. Falta o Rafa para operar os aparelhos de GPS. Por outro lado, nossa deficiência em tecnologia nos permite encontrar alguns lugares diferentes.



Vamos ao passeio.
Tendo em vista que tomei “umas cachaças” forte na sexta, acordei tarde no sábado. Encontramo-nos no posto Laçador umas 10:30. Conversa vai, conversa vem, saímos de lá mais tarde ainda, quase 12:00.
Não bastasse isso, uma tranqueira absurda na BR 116, o que tem se tornado uma constante. A propósito, é nesse tipo de situação - trânsito lento - que sinto o único problema da minha moto: o aquecimento rápido. É começar a andar devagar e quase asso minha perna esquerda.
Depois de penar no calor e lentidão da 116 conseguimos ingressar na RS 240 e tocar até a Vila Jansen numa boa. O Caminho entre a RS 453, pela RS 448, até Vila Jansen é muito lindo. Não me canso de ver aqueles paredões de pedras que acompanham o caminho e depois ver a ponte de ferro sobre o Rio das Antas.
A ponte fica adiante da Vila. E só tocar reto que sai direto nela.






E a beleza do Rio das Antas visto de cima da ponte sensacional!





Logo que passa a ponte tem o Bar do Bim. Paramos lá e em seguida chegou um pessoal, de Caxias, que estava fazendo trilhas de moto na região.  Conversa vai, conversa vem, ficamos para almoçar com eles: bife, massa, salada, pão e salame frito. Eu confesso que não gostei muito, mas o pessoal sim.  Entre 7 pessoas e com 9 cervejas (latão) deu  R$ 21,00 per capita.
O salame é muito bom....para a memória. Passei a tarde lembrando dele dentro do capacete. Que “locura”!
A propósito, o dono do bar avisou que se precisar ele faz um assado. E só ligar antes que ele prepara a carne para ficar pronta no horário solicitado. Não experimentei, mas tá aí uma dica. O número de lá é 54-9676-5462
Nosso trajeto era ir até Nova Roma e depois pegar em sentido Nova Pádua para passar na Hidrelética Castro Alves e depois fazer a travessia pelo Rio das Antas na balsa, e foi o que fizemos. No entanto, nos informaram que não precisa ir a Nova Roma para fazer a travessia. Basta tomar a estrada de chão que fica ao lado da ponte e tocar. Sai direto na balsa. Informaram-nos que são em torno de uns 10km.
Depois de almoçar, rumamos em direção a Nova Roma. No bar do Bim nos avisaram que veríamos muitas aranhas, e foi o que aconteceu. Cada bichano atravessando o asfalto sem nenhuma pressa. As fotos ilustram melhor.
No caminho vimos placas indicando a Hidrelética. Seguimos o caminho, no início de asfalto e depois chão. Chatinha essa parte de chão. Mas o pior não foi isso. Foi chegar na entrada da hidrelétrica e o portão indicar que é fechado. Phoda! Falta de informação minha!?!?!?!?!?! Volta tudo...
Para pegar a estrada que vai até Nova Pádua e só tocar até encontrar um posto Ipiranga já na cidade de Nova Roma. Não tem erro. É entrar na cidade até encontrá-lo. Na rua do posto, toma-se à direita e segue-se toda a vida. Em seguida aparecerá a estrada de chão e tocar até Nova Pádua.  
No caminho está a Hidréletica. Não precisa parar assim que enxerga-la pelo meio do mato. Há um mirante! Pena que só descobri depois de ter feito algum esforço para tirar fotos pelo meio das árvores.
Seguindo o caminho aparecerá o rio e a balsa. A balsa é um tanto quanto rústica. Afinal, e no braço literalmente que a travessia é feita. É através de um sistema de cabo de aço e duas pessoas puxando que a balsa chega ao outro lado.
A travessia custa R$ 3,50 para moto e dura uns 10min, se isso. Não perguntei o preço do carro.
Feita a travessia seguimos em frente. Tinha lido no blog do Pirex e confirmaram lá no bar do Bim, que tem um mirante após a saída da balsa, onde se pode ver a própria balsa e o vale. Saindo da balsa deve-se pegar a primeira entrada à esquerda (Belvedere Sonda: vale pesquisar sobre). Não fomos, pois esqueci de entrar.
Seguindo o caminho chega-se a Nova Pádua, cidadezinha que me pareceu muito legal. E para quem quiser ficar a noite, vi que tem uma pousada. (www.pousadadelmiro.com.br).  
Depois de Nova Pádua tocamos em direção a Flores da Cunha, Farroupilha e Porto Alegre. Ainda paramos na casa das Cucas para comprar....uma cuca (fazer um agrado em casa) e depois uma parada na Toca da Coruja em Porto Alegre para o nosso abastecimento. Afinal, foram em torno de 350km com muito sol, calor, um pouco de chuva e muita poeira.
Valeu muita à pena! Sempre vale.

E a ST continua do mesmo jeito. É colocar gasolina e tocar o pau. Não sou lá um entendido, mas o pneu Mitas parece bom, e certamente vai durar muito mais que o karoo 2. O traseiro com 400km já estava com mais de 80% gasto, e isso que rodei bastante e estrada de chão!









 

 





 

   

  






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