Viagens

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

1 dia - Porto Alegre - Sao Luiz Gonzaga

Como no ano passado, o primeiro dia somente o Iuri foi na moto, pois o destino era Sao luiz para passar o Natal. Eu fui de carro. Nao viajamos juntos pois o Iuri saiu mais cedo, considerando que eu tinha muuuuitos doces para entregar em Porto Alegre.
Ambos fomos bem de viagem. Agora é só aproveitar o Natal e esperar o dia de colocar as duas rodas na estrada. Também temos que esperar o Rafa que sai de Porto Alegre dia 25 para nos encontrar em Sao Luiz e sairmos dia 26, como planejado.
Rodados no dia: 515 km
Rodados Total: 515 km

Km saída

Saindo de Porto Alegre com um solzinho gostoso, e testando a camera gopro, com o suporte de ventosa no tanque.


E depois do solzinho gostoso, uma chuva par refrescar...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

É chegado o dia de colocar o pé na estrada!

Embora o programado fosse sair hoje, acordamos com muita chuva aqui em São Luiz Gonzaga. E como tínhamos um dia de folga, decidimos sair amanhã, dia 27

Amanhã, com chuva ou não, vento forte, é dia de colocar o pé na estrada.


Os objetivos desta viagem são chegar a San Pedro de Atacama e fazer a travessia do Chile para a Argentina via Paso San Franscico, passando pelas cidades de Cafayate, Salta, Purmamarca, Antofagasta, Copiapó, entre outras. 

Certamente, a etapa mais díficil será a travessia do Paso San Francisco, que une as cidades de Copiapó (Chile)  a Fiambalá (Argentina), pois são em torno de 470 Km sem abastecimento, sendo que desses, 270 Km são de terra ou rípio.

Algumas informações:

Trajeto e quilometragem de partida:





San Pedro do Atacama:

San Pedro de Atacama é uma cidade da província de El Loa, localizada na Região de Antofagasta, Chile. Localiza-se a 2.400 metros de altitude. Por ser um lugar ímpar numa região inóspita como o Atacama, é denominada de oásis de San Pedro de Atacama.
Entre os becos de terra deste antigo povoado, um dos mais fotografados pelas revistas especializadas, funde-se o misticismo das culturas ancestrais com o turismo moderno.
A 102 km de Calama, a cidade mais próxima, San Pedro de Atacama é terra principalmente de etnias indígenas, hoje dedicadas à agricultura e ao turismo. Na antiga praça, sua igreja, que data de 1774, vai revelando os costumes dos seus habitantes: esqueleto de madeira de cacto, adobe e vigas de algaroba amarradas com couro. O Museo Arqueológico R. P. Gustavo Le Paige, está perto dali, onde impressionam as múmias e objetos cotidianos que revelam a riqueza da cultura local.
O povoado está cheio de bancas de artesanato, onde é possível comprar tecidos, joias ou ervas, como folhas de coca, cuja infusão pode salvá-lo da puna (ou “mal da altitude”) se quiser subir até os Gêiseres de El Tatio que fica a 4.300 metros acima do nível do mar, uma das maravilhas naturais com mais visitas por ano. Ao voltar por esse mesmo caminho, é possível descansar nas águas de 30°C das termas de Puritama.
Saindo de San Pedro para o sudeste, continuam os espetáculos: O povoado de Toconao, a Salina do Atacama e a Lagoa Chaxa, morada de flamingos e outras aves altiplánicas.
Existem lugares que são melhores no entardecer, como o Vale da Lua e o Vale da Morte. Só nesse momento oferecem as belas sombras com várias cores, ideais para a fotografia.
Todos estes lugares formam parte da Reserva Nacional "Los Flamencos" que, nos seus quase 74 mil hectares, partilha em sete setores os diferentes cenários naturais. Existem tours para percorrê-los todo.
Para completar uma jornada cheia de sensações, em San Pedro de Atacama há pubs e restaurantes que seduzem com excelentes propostas gastronómicas. É aqui que eu digo!!!







Paso San Francisco:
As coordenadas deste passo são: 26 ° 52'35 "S 68 ° 18'05 "W . San Francisco passagem liga o leste para a província da Argentina Catamarca com o chileno Região de Atacama , no oeste, tornando-se uma das ligações entre o Norte Chico Chile e Região Noroeste Argentino .

A Argentina estrada nacional RN 60 , bem pavimentada e marcante, sobe ao Chaschuil vale envolto em um vale profundo delimitado por montanhas, muitas vezes longitudinais de 5000 m , a oeste da Rota Nacional 60 é o sal da Laguna Verde e Laguna Verde Argentina. O acesso à passagem extensa de São Francisco do lado argentino devidamente começa no pós gendarmerie localizado em "A Gruta" no meio de chamadas Vegas de San Francisco , uma área que, como a palavra "vega" sugere é um pequeno vale bastante úmido, fértil, de Las Grutas da fronteira entre Argentina e Chile há uma rota sinuosa de cerca de 45 km por regiões despovoadas onde as montanhas estão ficando maiores. O passe está localizado no lado argentino do Departamento de Tinogasta , na província de Catamarca membro da Região Noroeste Argentino .

Ao cruzar a fronteira a rota muda seu nome, é o chileno rota CH-31 . Um pouco fora do caminho oeste fica a Laguna Verde Chile e um desvio torna possível abordar o Nevado Tres Cruces Parque Nacional .
parte do passe é ladeado a norte pelo enxofre Falso colina 5906 m, a sul pelo o vulcão San Francisco que tem 6.018 metros. Toda a área em torno desta passagem é cercado por impressionantes vulcões extintos com picos nevados e destacando a Incahuasi Nevado com 6638 metros e dois cones , Nevado Ojos del Salado (6.879 m), Cerro Tres Cruces (6749 m) ou The Dead (6488 m), entre vários outros.
passagem é possível para a maioria do ano, mesmo no inverno, a queda de neve pesada.

Historicamente colina esta sempre teve um papel de liderança, foi usado como um elo entre as pessoas diaguitas em ambos os lados da Cordilheira dos Andes, em 1479 foi atravessada pelo Inca Tupac Yupanqui , e em 1536 foi cruzada por Diego de Almagro para passar a Tucumán para o Chile.
não foi até 1898 que os limites não foram definidos argentinochilenos área de Paso de San Francisco. Além de ser uma etapa com um cenário deslumbrante, o traço e asfalto torná-lo excelente. Mesmo lá em intervalos de abrigos e notas animais de vida (vicunha especialmente graciosa). É uma passagem elevada, mas não áreas muito íngremes, como se você tem o passe Agua Negra . Esta última também tem restrições (você não pode visitar, se a migração não é algo ridículo) e é difícil conseguir combustível. Esses problemas não existem na passagem de San Francisco.

Desde 2010, tem sido o mais utilizado cruzar o caminho do Rally Dakar em território sul-americano.



Será que a Maira empurra a moto por uns 100km???



Laguna Verde! Precisa dizer algo???

domingo, 23 de dezembro de 2012

Arrumação malas

Uma das partes mais difíceis em viagens de moto, em especial quando viaja o casal,  é arrumar as malas, já que há pouquíssimo espaço.
A Maira já aprendeu bem como é, e leva somente o necessário. Mas desta vez quis levar uma peça a mais, e aí, por justiça, eu também quis levar uma. Só que a minha está dificil de colocar no topcase.

Peça da Maira

Peça Iuri. Está difícil!!





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tinha barro no caminho, mas também tinha lindas cachoeiras – Cascata das Andorinhas e do Chuvisqueiro


Vou iniciar este post fazendo uma afirmação que tenho escutado muito ultimamente. Ontem (sábado 24/11) ficou  comprovado que não se pode confiar nas previsões do tempo. De uma previsão para um dia chuvoso,  andamos com um dia muito bonito.
Dito isto, vamos ao que interessa.
A Maira novamente não pode andar. Fomos Eu e o Rafa.
Considerando a previsão - de chuva-, e que o dia iniciou com uma chuvinha fina, quase não saímos. Depois de um vamos, não vamos, resolvemos ir, pois a vontade de andar era grande, e lá pelas 10hs a chuvinha deu uma trégua. Lá fomos nós.
Nossa idéia era verificar algumas coisas nas motos, preparando-as para a nossa viagem do final do ano.
 Eu, em especial, testar mais uma vez a autonomia da moto, agora com baús e também com a bolha nova.
Os baús são Trax, de 37 litros na esquerda, e 41 na direita, e o topcase de 38 litros. Troquei a bolha original por uma da Givi (www.motoatacama.com.br), 13 cm mais alta que a original.
Nosso destino: ir até a cascata das Andorinhas, na cidade de Rolante.
Nos encontramos no posto perto das 11h30min. Após comer o pão de queijo de sempre e um cappuccino, saímos em direção a Santo Antonio da Patrulha.
Em Santo Antonio, almoçamos no restaurante Casa da Colônia, RS 030 "esquina" com a RS 474. (http://www.dacolonia.com.br). Buffet com rodízio de carne a R$ 24,00, com sobremesa.
Tanque cheio (os nossos), partimos em direção a Rolante pela RS 474. Um pouco antes da RS 239, que leva a Rolante pelo asfalto, entramos à direita numa estrada de chão que vai até Rolante. Chegados na cidade, procuramos a estrada que leva até a cascata das Andorinhas.
Embora com algumas poças de água, e partes pedregosas, a estrada é boa.

Depois de certo tempo, começamos a margear o rio, passando por alguns lugares lindos. O rio não estava muito cheio, deixando em algumas partes as pedras à vista, proporcionando uma paisagem belissíma.

Desta vez, tivemos um único erro. Erro não, fizemos um caminho um pouco maior, porque o timoneiro da dupla não obedeceu o GPS por achar a estrada um pouco sinistra!!!! Ou seja, desta o GPS estava certo, nós é que não obedecemos.
Enfim, chegamos à entrada do lugar que dá acesso à cascata das Andorinhas. Tentamos ir de moto até onde desse, mas deu muito pouco. Ah falta que faz um pneu próprio para o terreno.
Nessa tentativa, meu amigo Rafa se foi ao mato. Um trecho com bastante barro e enclinado, acelera aqui, segura ali e o homem parou no mato (é bom dar risada dos outros). “Mas não caí”, vangloriou-se Ele no momento do acontecido. A foto abaixo elucida o acontecido.
Deixamos as motos e seguimos a pé.
Seguimos por uma trilha, onde chegamos numa encruzilhada: um caminho descia, outro subia. Escolhemos subir. Adivinhem: era para descer. Depois de caminhar subindo um 15minutos, achamos que não era o caminho certo. Resolvermos voltar e descer. Caminhamos mais uns 10 minutos numa trilha estreita no meio do mato, e então chegamos à margem do rio. Um lugar lindíssimo. Um rio estreito, mas cheio de pedras, grandes, pequenas e médias, com bastante mata.
Fomos pelas pedras no próprio rio, até avistar uma pequena parte da cachoeira. A primeira visão é espetacular. Difícil descrever tamanha beleza e os detalhes. As fotos abaixo explicam o que gostaria de dizer.
Apreciado o lugar e tiradas todas as fotos possíveis, resolvemos voltar.
Aqui vai uma sugestão: não é um lugar para ir sozinho. Além de não ter nada perto, um lugar para buscar alguma ajuda, a trilha fica no meio da mata fechada, e é necessário caminhar no meio das pedras. E não tem sinal de telefone. Qualquer problema, sozinho será difícil pedir ajuda.
Outra coisa. A trilha não é de nível difícil, mas também não é facinha, em especial depois que se chega ao rio. Seja pelo próprio rio, ou pela margem, tem de ter cuidado, pois se passa por pedras bastante lisas.
Ah, as bostas da Sidi (Sidi Adventure)  e Alpinestar (Alpinestar Scout) são realmente impermeáveis. A foto abaixo comprova.
Feita a trilha de retorno, chegamos as motos.
Andamos não mais do que uns 3 ou 4 km, e paramos num bolicho, onde tinha 5 pessoas. Num primeiro momento, o pessoal ficou meio sestroso, mas depois soltou o sorriso.
Abastecido o camelbak do Rafa, e tomado um Skol bem gelada, porque ninguém é de ferro, hora de pagar a conta.
Neste momento, o xiru dono do estabelecimento me conta que há outra cachoeira bem próxio dali, a do Chuvisqueiro, que fica a uns 4km, e me larga uma: "com essas toca de ninja aí a gente acha que é bandido". PQP, investi numa balaclava x-sensor de última geração pro tio achar que eu sou ninja!!!
Bueno, embora já passasse das 17hs, resolvemos ir até a outra cachoeira. No caminho, passamos por uma barragem muito legal. Tem inclusive uma ponte pênsil (acho que é uma ponte pênsil). Logo que passa a ponte, entrasse a esquerda e segue até a cachoeira. Na estrada já se vislumbra a cachoeira. Belíssima.
Só que para chegar nesta, diferente da cascata das Andorinhas, tem que pagar R$ 4,00. Em razão do horário, resolvemos não entrar. R$ 4,00 para olhar rapidamente! Melhor investir esses R$ 4,00 numa gelada. Ah, no lugar tem um camping.
Voltaremos lá, com certeza, para mostrar as cachoeiras à Maira e à Kellen, e também  porque soubemos que há uma terceira cachoeira muito próximo.
Da cachoeira seguimos direto até Rolante para abastecer.

Retornamos por Taquara, parando em  Cachoeirinha no Fernando para tomar uma Stela geladíssima acompanhada de um cachorrinho quente que só a Karen faz (a pimenta no ponto certo!). Para quem não queria comer nada, tu foi bem, hein Rafa! Agora além de mim, a Karen tem o Rafa de fã!
Embora tudo ótimo, hora de chegar em casa, pois já passava das 20hs. Em razão do horário, nem pude provar a torta que a Karen trouxe. Uma perda lastimável.
Finalizando.
A nova bolha é muito boa. Vale à pena. Faz parar aquele vento que dá tava quebrando bem na altura dos olhos.
A moto foi bem com os baús e um ventinho que pegamos na ida na free way. Alí fez 16,6 km por litro, média de 120 km/h. E no geral, considerando a estrada de chão, 15,6 km/h. Mantendo isso para atravessar o Paso San Francisco, estará ótimo.

Rodamos, no total, 265km.

Abaixo, as fotos.

Pronta para sair

Almoço para encher os tanques

Rico descanso à sombra.

O tempo ainda não estava firme, mas vamos lá!


Início da estrada de chão, com destino a Rolante.

Primeira bela paisagem! 

Vem meu, a bota não desliza não!

Não vo! Vou ficar aqui!
   

Aí, to bonito???


Saída pela esquerda!

É, a coisa tá feia para o nosso lado!

Sábias palavras "1".

Sábias palavras "2"

Sorrindo para a foto!

Será que dá para continuar com esses pneus assim???

Acho que não dá! Deixa ele ir primeiro.


O que ocê foi faze no mato??

"Mas Eu não caí"!
  
Rafa, olha se dá para continuar!


Vamos a  pé então! É por esta trilha que sobe?

Não era. É pela trilha que desce. Tira uma foto aí então!

Agora sim!

É por aqui mesmo?

Claro que é. Bora. Vai lá Indiana Jones.

É era mesmo. Que lugar!

É a cachoeira lá ao fundo?

Éééééée sim, olha lá!

Bora então! Vamo. Tua roupa não é mega, super, hiper impermeável???




Opá. Quaaaase!
   
Tira esta foto looooooogo.

Agora sim.







Ta fazendo o que aí?

Ah, a bota é impermeável!

Não tem ninguém por aqui!

Opa!. Tem sim.

Ah, que alivío! Ainda estavam aqui na volta!

Olha a outra cachoeira láááa ao fundo!

Eta coisa linda!

Pose para a foto.


Precisa dizer algo?

Chegar em casa, nao tem preço!

Chegar e ver que seu cão está lhe esperando ansioso, é maravilhoso!!!