Viagens

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Rota do Sol - Serra do Umbu - Barra do Ouro - Riozinho


Há tempos que me ensaiava e a coisa não acontecia. Enfim, no final de semana passado (01/09) consegui fazer o passeio que tanto desejava pela estrada da serra do Umbu (RS 484), passando por Barra do Ouro e Riozinho.
Já estava a fim de andar. Recebi, primeiro, o convite do Rica (grande parceria) e, posteriormente, um novo convite do ilustre dr. George. Aí não tinha mais desculpa para não colocar a moto na estrada.
Como o passeio pretendido pelo George era diferente do meu roteiro, alterei-o um pouco. Ao invés de ir no sentido Porto Alegre - Tainhas, fizemos o inverso.
Convidei o Rafa e o Danúbio. Nenhum dos dois podia. O primeiro agora só quer "curtir" Gramado:   comilança e cerveja (deusulivre o resultado dessa mistura!). O segundo tava meio prejudicado de saúde.
Fomos eu o Rica, mais o George e os amigos dele.
Ficou marcado com o George de nos encontramos na Hypermoto (Rua Souza Reis, 340 - Bairro São João (http://www.hypermoto.com.br). Além de nós, iam outros tantos motociclistas; de várias idades, motos e estilos, mas uma paixão: andar de moto. Alguns, pelo que observei, uma paixão recente; outros, de muito tempo.
Todos na Hypermoto, tomamos um belíssimo café. Não posso deixa de registrar. Conheço muito pouco o Beto, mas sempre que fui até a Hypermoto, recebi uma atenção impecável.
Abastecido o estômago, fomos até o posto (Ipiranga - aeroporto) para encontrar mais um pessoal e abastecer as motos.
Em torno de 10:15 saímos em direção a Terra de Areia, pela free way e 101.
Até ingressar na RS-486 estava tudo normal, pois somente asfalto. Cada vez mais prefiro andar na terra!
Após entrar na RS-486 - Rota do Sol - que eu não conhecia, o passeio começou a melhorar. Paisagens bonitas, pontes, túneis.
A propósito, tem um desses túneis que gera uma certa tenção. Ele é em curva e muito escuro. O xirú vem de boa, com uma baita claridade e dá de cara com um túnel em curva e escuro. Se estiver de óculos, com eu estava, fica sem ver quase nada por uns segundos. 
Bueno, mas de resto é tranquilo.
Eu não conhecia a rota do sol. Vale à pena:
Almoçamos naquele restaurante que esqueci o nome, na RS 020, perto do entroncamento das RS 020 - RS 486 e RS 453.
Novamente abastecido o estômago, hora de retornar e agora sim uma estrada de TERRA.
Além de eu e o Rica, veio conosco o Fernando, numa KTM.
Ingressamos na RS 020 sentido São Francisco de Paula. Do restaurante até a entrada da RS -484 são uns 18km, e então aparece a terrinha!!!
Ainda que com bastantes pedrinhas e várias curvas, a estrada tá legal.
Logo que ingressamos na RS-484, Eu e o Rica paramos para esvaziar um pouco os pneus,  e o Fernando tocou na frente. Feito o serviço, tocamos e logo em seguida nos deparamos com o Fernando e moto no chão. Comprou um lote de terra na Serra do Umbu! (rsrsrr). Não foi muuuuita coisa, mas estragou a moto um pouco – entortou bastante o guidão e a roda dianteira - e ele perdeu um bife de umas 200g da palma da mão.
Moto e piloto restabelecidos, tocamos novamente. 
Logo que passa a entrada do Rincão dos Kroeff avistamos uma casa. Paramos para tentar ajustar a roda, porque estava dificultando bastante a pilotagem do Fernando.
Nessa casa encontramos cada figurinha. Eita mundão de Deus. As fotos ilustrarão melhor. Quando entramos na casa, salta de dentro um senhor, de mais ou menos 1,6m de altura, sem camisa, de chapéu, faca na mão e todo engraçado. Fiquei olhando, meio de longe. Vai saber! O xiru estava carneando um porco. Aliás, o porco estava carneado. “Ele estava nos finalmente” da limpeza.

Até pedi uma costelinha, mas não rolou.
Daqui a pouco sai outro taura lá de dentro. Mais uma figuraça. Ria de tudo, e fumava um “paiero” de dar inveja ao Fidel Castro. O que saia de fumaça cada vez que ele tocava fogo naquilo, e tinha, por baixo, uns 20cm de cumprimento.
Com a ajuda e o material emprestado pelo pessoal, conseguimos melhorar o pouco a situação, e assim seguimos em frente. O Fernando novamente na frente.
Eu e o Rica paramos para tirar umas fotos, e o Fernando se foi. Nunca mais vimos (rsrsrsr).
Feitas as fotos, tocamos até chegar a Barra do Ouro. Em Barra do Ouro, entramos à direita antes da ponte de alvenaria, na RS 239, sentido Riozinho.
Aí o bixo pegou. Eita estradinha” Tem horas que parece que não é estrada e sim um caminho no meio do mato. Outras horas é curva “cotovelo” em subida, pedras pequenas e grandes soltas e assim vai. Mas de vagarito, com cuidado, a coisa foi sem sobressaltos.
Esse trajeto é muito bonito.                                                                                            


Serras, vales e uma belíssima cachoeira no meio do nada. Uma cachoeira que sai do meio de paredão.








Para arrematar, ainda peguei um belíssimo por do sol na chegada a Riozinho.
De Riozinho tocamos direção a Santo Antonio da Patrulha para pegar a free way e, depois, casa.









Rodamos, no total, em torno de 420km, sendo em estrada de terra (da RS 020 até a entrada de Riozinho), uns 85km.
Enfim, valeu muito o passeio!
E a ST sempre se comportando maravilhosamente bem, seja em asfalto ou terra; seja em condições de muita poeira, chuva ou frio.
Cada vez mais tenho a certeza que não gosto de velocidade, asfalto. Meu negócio é terra, natureza, rios, cachoeiras.
Abaixo, o trajeto:



Rota do Sol



Estrada lãããã em baixo

Estava interessante o assunto

Paulo, George, Eu e Fernando

Roda torta, protetor de mão e piscas quebrados.


Passado o susto, hora de dar rizada do acontecido!

Está bem torta a roda.







Olha a faca





Mazaaa!







Para finalizar, uma bem gelada!