Viagens

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Passo da Ilha e Passo do S


Neste final de semana fomos atras dos tais Passos da Ilha e do "S". Eu, Danúbio e o Rafa.
Marcamos no posto. Quando cheguei o Danúbio já estava lá, e em seguida chegou o Rafa.
A ideia era ir pelo asfalto até a entrada no Passo do S, que fica pouco antes da cidade de Jaquinara, RS 110. Entretanto, conversando com o Emilson (grande Emilson), ele sugeriu irmos por outro caminho. Pelo asfalto até Canela. De lá, pegar a RS 476, que é chão até Lajeado Grande. Era a dica que faltava para o nosso passeio.
Nos fomos por Gramado, mas o melhor é ir pela RS 020 até São Francisco e encontrar RS  235, e aí sim entrar na RS 476. Não pega aquele transito até Canela, nem passa pela cidade.
Mas enfim, depois que entrar na RS 476 é só alegria até Lajeado Grande. Para quem não conhece, vale à pena porque passa pela ponte de ferro e tem uma bela vista da cachoeira do Parque da Cachoeira (www.parquedacachoeira.com.b). A estrada é muito legal para o off road, claro que para iniciantes como nós, embora nem tanto pelo que relatarei abaixo.
Também pela dica do Emilson, continuamos pela RS 476 até o parque das Cascatas. Fica a uns 5 quilômetros após o encontro da RS 476 com RS 453. O parque é belíssimo, e tem um restaurante muito bom (http://www.parquedascascatas.com.br/).
Feito o almoço (segundo o Danúbio e Rafa o bife à parmigiana estava maravilhoso), fomos conhecer e fotografar o lugar. As fotos abaixo ilustrarão melhor do que as palavras.
Em seguida, voltamos às motos e partimos em direção ao Passo da Ilha. Voltamos a RS 453 e depois ingressamos na RS 110. Logo que entra na RS 110, toma-se uma estrada de chão, à direta,  em direção ao passo da Ilha. Tem placa Sinalizando. É tranquilo.
O lugar vale, com certeza, a ida. Muito bonito. 
Como eu não conhecia, acredito que muita gente também não. Então registro que lá tem lugar para acampar.
Agora, se algum carro atravessa de um lado a outro do rio, ah, quero ver!!!. Moto, acho muito difícil, mesmo que os galos sejam de São Luiz Gonzaga. Fora as pedras do rio, que são bastantes lisas, a água não parece muito baixa. As fotos novamente vão ilustrar.
Feitas as fotos e contemplado o lugar, partimos em direção ao Passo do “S”. E foi a partir daqui que o bicho pegou.
Ao invés de retornarmos a RS 110, decidimos obedecer ao GPS. Pronto! Feita a porcaria.
Quando vimos estávamos em frente a uma porteira, que “parecia” ser de uma fazenda. Entra, não entra. Um olha para o outro, o outro para o um. Entramos. Um caminho meio estranho, pois parecia pouco utilizado, mas o GPS continuava mostrando o caminho com a indicação trilha 4 x 4. Continuamos. E permanecia aparecendo porteiras e mais porteiras. Foram umas 5 ou 6, eu acho.
E quanto mais entravamos, pior ficava a estrada, quando existia estrada, claro: barrancos, riachos, pedras, subidas, caminhos  beeeem estreitos já quase tomados pelo mato, até que encontramos a estrada principal que leva ao Passo do S. Mas até aqui não foi fácil. Tem um pedaço bastante difícil até, acredito eu, para os mais experientes. É uma subida com uns 30m toda desbarrancada e cheia de pedras grandes, pequenas e soltas. Quando estava subindo, minha moto trancou o protetor do cárter numa pedra. Bom, com esse tranco bati os queridos testículos no tanque. Vieram parar no pescoço! Mas nada que meia dúzia de respiradas não melhorasse. O Danúbio também subiu aos trancos e barrancos. O Rafa, com aquelas pernas de tartaruga trancou no meio do caminho um pouco, mas depois também foi. Nada que com jeitinho e paciência não vá.
E dalí, passando por várias pontes de madeira, paramos no Passo. Outro lugar lindo, que vale à pena conhecer.
Porém, não atravessamos. Além de já ser tarde, achamos ruim o negócio. Fora a água, tem as pedras que, além de lisas, são bastantes irregulares, e tem alguns buracos. Qualquer descontrole, é chão. Melhor, água.
Mas haverá uma próxima vez, com certeza.
Feitas as fotos, decidimos retornar, pois já estava escurecendo.
A volta foi pelo caminho mais fácil. Tocamos até São Francisco, abastecemos, e continuamos. Chegamos passado das 20h em Porto Alegre.
Outro passeio que vale muito à pena. E quem puder, faça o mesmo trajeto que nós, e não tenho dúvida: abra as porteiras.
Rafa e Danúbio, valeu pela parceria. Macarthur, esta tu perdeu.


O que não se faz por uma boa foto??






Amor: cheguei, tá tudo bem sim!










Novo lançamento de botas goretex


Passo da Ilha

Vamo nessa! Bela estrada.


Passo S







Vai mesmo!

Mazaaaaa


Resultado de uma subida com muita terra,
buracos  e muitas pedras



terça-feira, 14 de maio de 2013

De Quintão ao Chui, pela areia


Essa viagem surgiu a convite do Robson, a quem eu conheci na saída do Paso San Francisco no início deste ano.
Como já contamos no blog, conhecemos ele e o filho, o Guilherme.
Naquele dia, onde tivemos pouco mais de 5 horas de conversa, me pareceu ser uma pessoa muito bacana, o que se confirmou nesta viagem. Valeu pela parceira, Robson. Depois de muito falarmos, ele conseguiu uma data para viajar, e que deu certo para mim também:  1º de maio.
Acertamos de nos encontrar em Tramandaí. Ele e o Geraaaaaaaldo (brincadeira, Geraldo!) saíram do paraná, da cidade de Telêmaco Borba no dia 30/04. De Porto Alegre fomos Eu, Danúbio e Macarthur. Eles numa BMW GS 650 e  XT 660, e nos em 3 Super Ténéré.
O Danúbio e o Macarthur foram até Mostardas e retornaram. As mulheres deles não os deixam ficar fora de casa!!!!!
Todos no local do encontro, partimos em direção a Quintão, onde entramos para a areia.
No início, exceto o Robson, estavamos todos meios sestrosos, pois ninguém tinha experiência em areia.
Com o passar dos quilômetros, no entanto, a coragem vai surgindo lentamente e a coisa vai melhorando.
O problema,  ao meu ver, não é a areia em si, mas a areia fofa. Essa ferra com o xiru. O cara vem numa velocidade boa na areia firme e, do nada, surgem aquelas “piscinas” de areia fofa.  Devem ser as rezas que fiz que não me levaram ao chão, porque tive umas 28 sensações de tombo certo, mas, felizmente, a coisa não se concretizou.
No caminho até Mostardas muita paisagem bonita. Passamos pelo farol da solidão.
Pena são os animais mortos na beira da praia. Muitas tartarugas por ficarem enroscadas em redes.
Até Mostardas é tranquilo. Basta ir, como, aliás, sempre deve ser, com cuidado.
Dá pra se dizer que neste trajeto, o pior caminho é entre a praia e a cidade de Mostardas. Acredito que seja uns 2 a 3 quilômetros de uma areia misturada com barro liso. Bastante complicado. Mas novamente, embora as várias sensações, “não compramos nenhum pedaço de terra”.
Em Mostardas abastecemos as motos e almoçamos num restaurante com bufe bem bonzinho. Ah, encontramos mais 3 motociclistas, da região da grande Porto Alegre,  que também iam ao Chuí.
Alimentados os corpinhos, o Danúbio e o Macarthur retornaram, e nos fomos pelo asfalto até São José no Norte, onde pegamos a balsa para ir até Rio Grande.
De Mostardas até São José o asfalto está muito bom.
Em relação à travessia, cabe registrar: é bastante demorada. Tem que cuidar o último horário, que naquele dia, não sei se por ser feriado ou não, era às 17h. Custa R$ 5,00 para moto.
Feita a travessia, saímos em busca de hotel. Tá difícil arrumar hotel em Rio Grande. Tentamos uns 5 antes de encontrar um. E quando encontra, não é nada barato. Tem umas coisinhas quase caindo ao custo de R$ 180,00 o quarto para 2.
Ficamos no Swan Hotel (http://www.swanhoteis.com.br/sobre/5). Muito bom.
Jantamos na Churrascaria Leão. Que maravilha aquele monte de espetos passando. E a Polar estava gelaaada, né Geraldo!
Para quem não era muito chegado a carne, à noite, até que o Robson e o Geraldo foram bem, muito bem!
Churrascaria Leão: Av. Pres. Vargas, 516, Parque - Rio Grande - RS, 96202-100. Telefone: (53) 3231-6466. R$ 45,00 por pessoa. Fora o churrasco, tem camarão, peixe, queijos e outros.
Corpinhos alimentados, voltamos ao hotel.
Na quinta-feira, tomamos um café e partimos. Passamos pelo super Porto e entramos na areia no Cassino. Eta mundão de areia! Do cassino até o Chuí são em torno de uns 270 quilômetros pela areia.
Quando abastecemos no Cassino, o pessoal que já tinha feito este o caminho nos disse para cuidar com um barro que tem. Falaram que um é liso. Que se entrar nele a moto escapa certo. E o outro, que a moto afunda. PQP. Passei a viagem toda pensando nisso.
Por sorte não encontramos nenhum deles, mas novamente apareceram as piscinas de areia.
Uma dica simples, mas boa. Se alguma moto estiver na frente, cuidar se a marca do pneu tá aparecendo forte. Se ficar bem marcado, é areia fofa. Tome cuidado. Para mim serviu, mas tava sempre de olho nas marcas deixadas pelo Robson.
No caminho mais alguns animais mortos.
O Robson havia falado de um o tal “conchal”, mas não encontramos.
Aproximadamente à 43Km da Praia Hermenegildo, tem o hotel abandonado  (http://wikimapia.org/202595/pt/Hotel-Abandonado). Vale à pena conhecer.
Só que para chegar de moto até ele não é fácil. Tem que atravessar a duna, e com uma super tenere, de 260 kg, não é fácil, ainda mais se o piloto não é lá grandes coisas. Mas aos trancos e barrancos, foi. O Robson passou tranquilo, e o Geraldo também.
Feita a visita, voltamos à praia e tocamos até o Chuí.
Novamente o caminho mais difícil: da praia até a estrada. Passamos por um barral daqueles. Quase chão, chãããão, chão, chão, chão!
Fomos direto ao hotel Firper (http://firperhotelchui.com/). Não é lá essas coisas, mas tem preço bem melhor que o Berteli.
Banhos tomados, rumamos às compras, e depois janta, acompanhada de uma patrícia bem gelaaaada. Em frente à Neutral grande (do lado brasileiro) tem um restaurante muito bom.
No outro dia, o Robson e o Geraldo partiram cedo, pois retornariam ao Paraná. Eu saí mais tarde, pois voltaria a Porto Alegre. Do Chuí até uns 50 quilômetros adiante de Pelotas peguei chuva direto.
Em resumo: a viagem vale muito à pena. É uma experiência totalmente diferente de andar no asfalto. Quilômetros e quilômetros sem ninguém, nem carros.
E qualquer um pode fazer. Basta ir com calma e respeitando seus limites.
Abaixo algumas fotos para ilustrar.
Danúbio, Macarthur, Robson e Geraldo. Valeu pela companhia.

As 3 azulonas

A rapaziada já tava com intimidades.
Tira a mão daí.


Tudo bem. Pode deixar então.





Macarthur

Geraldo







Heheheheh. Tem que passar ali..

Alí 

Vamos nessa então

Pessoal indo a Punta 






Mas que 3 de três

Hotel Rio Grande


Entrada do Cassino






Não estava fácil, né Geraldo




Hotel abandonado





Teleentrega


Tem que voltar por lá
 



Não podia faltar

Robson

Geraldo

Eu

E a velha chuva de companheira