Essa
viagem surgiu a convite do Robson, a quem eu conheci na saída do Paso San
Francisco no início deste ano.
Como
já contamos no blog, conhecemos ele e o filho, o Guilherme.
Naquele
dia, onde tivemos pouco mais de 5 horas de conversa, me pareceu ser uma pessoa
muito bacana, o que se confirmou nesta viagem. Valeu pela parceira, Robson.
Depois de muito falarmos, ele conseguiu uma data para viajar, e que deu certo
para mim também: 1º de maio.
Acertamos
de nos encontrar em Tramandaí. Ele e o Geraaaaaaaldo (brincadeira, Geraldo!) saíram
do paraná, da cidade de Telêmaco Borba no dia 30/04. De Porto Alegre fomos Eu,
Danúbio e Macarthur. Eles numa BMW GS 650 e XT 660, e nos em 3 Super Ténéré.
O
Danúbio e o Macarthur foram até Mostardas e retornaram. As mulheres deles não os deixam ficar fora de casa!!!!!
Todos
no local do encontro, partimos em direção a Quintão, onde entramos para a
areia.
No
início, exceto o Robson, estavamos todos meios sestrosos, pois ninguém tinha
experiência em areia.
Com
o passar dos quilômetros, no entanto, a coragem vai surgindo lentamente e a
coisa vai melhorando.
O
problema, ao meu ver, não é a areia em
si, mas a areia fofa. Essa ferra com o xiru. O cara vem numa velocidade boa na
areia firme e, do nada, surgem aquelas “piscinas” de areia fofa. Devem ser as rezas que fiz que não me levaram
ao chão, porque tive umas 28 sensações de tombo certo, mas, felizmente, a coisa
não se concretizou.
No
caminho até Mostardas muita paisagem bonita. Passamos pelo farol da solidão.
Pena
são os animais mortos na beira da praia. Muitas tartarugas por ficarem
enroscadas em redes.
Até
Mostardas é tranquilo. Basta ir, como, aliás, sempre deve ser, com cuidado.
Dá
pra se dizer que neste trajeto, o pior caminho é entre a praia e a cidade de
Mostardas. Acredito que seja uns 2 a 3 quilômetros de uma areia misturada com
barro liso. Bastante complicado. Mas novamente, embora as várias sensações, “não
compramos nenhum pedaço de terra”.
Em
Mostardas abastecemos as motos e almoçamos num restaurante com bufe bem
bonzinho. Ah, encontramos mais 3 motociclistas, da região da grande Porto
Alegre, que também iam ao Chuí.
Alimentados
os corpinhos, o Danúbio e o Macarthur retornaram, e nos fomos pelo asfalto até
São José no Norte, onde pegamos a balsa para ir até Rio Grande.
De
Mostardas até São José o asfalto está muito bom.
Em
relação à travessia, cabe registrar: é bastante demorada. Tem que cuidar o último
horário, que naquele dia, não sei se por ser feriado ou não, era às 17h. Custa
R$ 5,00 para moto.
Feita
a travessia, saímos em busca de hotel. Tá difícil arrumar hotel em Rio Grande. Tentamos
uns 5 antes de encontrar um. E quando encontra, não é nada barato. Tem umas
coisinhas quase caindo ao custo de R$ 180,00 o quarto para 2.
Ficamos
no Swan Hotel (http://www.swanhoteis.com.br/sobre/5).
Muito bom.
Jantamos
na Churrascaria Leão. Que maravilha aquele monte de espetos passando. E a Polar
estava gelaaada, né Geraldo!
Para
quem não era muito chegado a carne, à noite, até que o Robson e o Geraldo foram
bem, muito bem!
Churrascaria Leão: Av. Pres. Vargas, 516,
Parque - Rio Grande - RS, 96202-100. Telefone: (53) 3231-6466. R$ 45,00 por
pessoa. Fora o churrasco, tem camarão, peixe, queijos e outros.
Corpinhos alimentados, voltamos ao hotel.
Na
quinta-feira, tomamos um café e partimos. Passamos pelo super Porto e entramos
na areia no Cassino. Eta mundão de areia! Do cassino até o Chuí são em torno de
uns 270 quilômetros pela areia.
Quando
abastecemos no Cassino, o pessoal que já tinha feito este o caminho nos disse para
cuidar com um barro que tem. Falaram que um é liso. Que se entrar nele a moto
escapa certo. E o outro, que a moto afunda. PQP. Passei a viagem toda pensando nisso.
Por
sorte não encontramos nenhum deles, mas novamente apareceram as piscinas de
areia.
Uma
dica simples, mas boa. Se alguma moto estiver na frente, cuidar se a marca do
pneu tá aparecendo forte. Se ficar bem marcado, é areia fofa. Tome cuidado.
Para mim serviu, mas tava sempre de olho nas marcas deixadas pelo Robson.
No
caminho mais alguns animais mortos.
O
Robson havia falado de um o tal “conchal”, mas não encontramos.
Aproximadamente
à 43Km da Praia Hermenegildo, tem o hotel abandonado (http://wikimapia.org/202595/pt/Hotel-Abandonado).
Vale à pena conhecer.
Só
que para chegar de moto até ele não é fácil. Tem que atravessar a duna, e com
uma super tenere, de 260 kg, não é fácil, ainda mais se o piloto não é lá
grandes coisas. Mas aos trancos e barrancos, foi. O Robson passou tranquilo, e
o Geraldo também.
Feita
a visita, voltamos à praia e tocamos até o Chuí.
Novamente
o caminho mais difícil: da praia até a estrada. Passamos por um barral
daqueles. Quase chão, chãããão, chão, chão, chão!
Fomos
direto ao hotel Firper (http://firperhotelchui.com/).
Não é lá essas coisas, mas tem preço bem melhor que o Berteli.
Banhos
tomados, rumamos às compras, e depois janta, acompanhada de uma patrícia bem
gelaaaada. Em frente à Neutral grande (do lado brasileiro) tem um restaurante
muito bom.
No
outro dia, o Robson e o Geraldo partiram cedo, pois retornariam ao Paraná. Eu
saí mais tarde, pois voltaria a Porto Alegre. Do Chuí até uns 50 quilômetros adiante
de Pelotas peguei chuva direto.
Em
resumo: a viagem vale muito à pena. É uma experiência totalmente diferente de
andar no asfalto. Quilômetros e quilômetros sem ninguém, nem carros.
E
qualquer um pode fazer. Basta ir com calma e respeitando seus limites.
Abaixo
algumas fotos para ilustrar.
Danúbio,
Macarthur, Robson e Geraldo. Valeu pela companhia.
As 3 azulonas |
A rapaziada já tava com intimidades. Tira a mão daí. |
Tudo bem. Pode deixar então. |
Macarthur |
Geraldo |
Heheheheh. Tem que passar ali.. |
Alí |
Vamos nessa então |
Pessoal indo a Punta |
Mas que 3 de três |
Hotel Rio Grande |
Entrada do Cassino |
Não estava fácil, né Geraldo |
Hotel abandonado
Teleentrega |
Tem que voltar por lá |
Não podia faltar |
Robson |
Geraldo |
Eu |
E a velha chuva de companheira |
Caro Iuri, o passeio foi muito legal e a postagem sensacional! Agradeço ao amigo e irmão de estrada Lisboa pelo convite, sem o qual, nao teria conhecido grandes parceiros, vc o Geraldo e o Robson. Foi muito bom, primeira vez que andei em areia e já foi de ST, acho que tenho futuro, e so mais umas aulas com o robson e estou pronto! ( se bem que da Bira da praia de mostardas ate a cidade fui empurrando ele na areia, kkkkkk). Por fim, agradeci a oportunidade de poder dividir com os amigos um pouco deste passeio! Numa próxima eu e o lisboa acompanhamos todo o trajeto, basta entrar com pedido de liberação com 30. Dias de antecedência e pagar uma taxa modesta de contribuição matrimonial!!! Kkkk MACARTHUR VILANOVA ST 1200 !!
ResponderExcluirFoi o primeiro de vários.
ResponderExcluirFaremos todos os pedidos de liberação necessários, e de todos (risos).
Grande abraço.
Iuri.