Neste
final de semana fomos atras dos tais Passos da Ilha e do "S". Eu, Danúbio e o Rafa.
Marcamos
no posto. Quando cheguei o Danúbio já estava lá, e em seguida chegou o Rafa.
A
ideia era ir pelo asfalto até a entrada no Passo do S, que fica pouco antes da
cidade de Jaquinara, RS 110. Entretanto, conversando com o Emilson (grande
Emilson), ele sugeriu irmos por outro caminho. Pelo asfalto até Canela. De lá,
pegar a RS 476, que é chão até Lajeado Grande. Era a dica que faltava para o
nosso passeio.
Nos
fomos por Gramado, mas o melhor é ir pela RS 020 até São Francisco e encontrar
RS 235, e aí sim entrar na RS 476. Não
pega aquele transito até Canela, nem passa pela cidade.
Mas
enfim, depois que entrar na RS 476 é só alegria até Lajeado Grande. Para quem
não conhece, vale à pena porque passa pela ponte de ferro e tem uma bela vista
da cachoeira do Parque da Cachoeira (www.parquedacachoeira.com.b). A
estrada é muito legal para o off road,
claro que para iniciantes como nós, embora nem tanto pelo que relatarei abaixo.
Também
pela dica do Emilson, continuamos pela RS 476 até o parque das Cascatas. Fica a
uns 5 quilômetros após o encontro da RS 476 com RS 453. O parque é belíssimo, e
tem um restaurante muito bom (http://www.parquedascascatas.com.br/).
Feito
o almoço (segundo o Danúbio e Rafa o bife à parmigiana estava maravilhoso),
fomos conhecer e fotografar o lugar. As fotos abaixo ilustrarão melhor do que as
palavras.
Em
seguida, voltamos às motos e partimos em direção ao Passo da Ilha.
Voltamos a RS 453 e depois ingressamos na RS 110. Logo que entra na RS 110,
toma-se uma estrada de chão, à direta,
em direção ao passo da Ilha. Tem placa Sinalizando. É tranquilo.
O
lugar vale, com certeza, a ida. Muito bonito.
Como
eu não conhecia, acredito que muita gente também não. Então registro que lá tem
lugar para acampar.
Agora,
se algum carro atravessa de um lado a outro do rio, ah, quero ver!!!. Moto,
acho muito difícil, mesmo que os galos sejam de São Luiz Gonzaga. Fora as
pedras do rio, que são bastantes lisas, a água não parece muito baixa. As fotos
novamente vão ilustrar.
Feitas
as fotos e contemplado o lugar, partimos em direção ao Passo do “S”. E
foi a partir daqui que o bicho pegou.
Ao
invés de retornarmos a RS 110, decidimos obedecer ao GPS. Pronto! Feita a
porcaria.
Quando
vimos estávamos em frente a uma porteira, que “parecia” ser de uma fazenda. Entra,
não entra. Um olha para o outro, o outro para o um. Entramos. Um caminho meio
estranho, pois parecia pouco utilizado, mas o GPS continuava mostrando o caminho
com a indicação trilha 4 x 4. Continuamos. E permanecia aparecendo porteiras e
mais porteiras. Foram umas 5 ou 6, eu acho.
E
quanto mais entravamos, pior ficava a estrada, quando existia estrada, claro:
barrancos, riachos, pedras, subidas, caminhos beeeem estreitos já quase tomados pelo mato,
até que encontramos a estrada principal que leva ao Passo do S. Mas até aqui
não foi fácil. Tem um pedaço bastante difícil até, acredito eu, para os mais
experientes. É uma subida com uns 30m toda desbarrancada e cheia de pedras
grandes, pequenas e soltas. Quando estava subindo, minha moto trancou o
protetor do cárter numa pedra. Bom, com esse tranco bati os queridos testículos
no tanque. Vieram parar no pescoço! Mas nada que meia dúzia de respiradas não
melhorasse. O Danúbio também subiu aos trancos e barrancos. O Rafa, com aquelas
pernas de tartaruga trancou no meio do caminho um pouco, mas depois também foi.
Nada que com jeitinho e paciência não vá.
E
dalí, passando por várias pontes de madeira, paramos no Passo. Outro lugar
lindo, que vale à pena conhecer.
Porém,
não atravessamos. Além de já ser tarde, achamos ruim o negócio. Fora a água,
tem as pedras que, além de lisas, são bastantes irregulares, e tem alguns buracos.
Qualquer descontrole, é chão. Melhor, água.
Mas
haverá uma próxima vez, com certeza.
Feitas
as fotos, decidimos retornar, pois já estava escurecendo.
A
volta foi pelo caminho mais fácil. Tocamos até São Francisco, abastecemos, e
continuamos. Chegamos passado das 20h em Porto Alegre.
Outro
passeio que vale muito à pena. E quem puder, faça o mesmo trajeto que nós, e
não tenho dúvida: abra as porteiras.
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