Há tempos que me ensaiava e a coisa não
acontecia. Enfim, no final de semana passado (01/09) consegui fazer o
passeio que tanto desejava pela estrada da serra do Umbu (RS 484), passando por
Barra do Ouro e Riozinho.
Já estava a fim de andar. Recebi,
primeiro, o convite do Rica (grande parceria) e, posteriormente, um novo
convite do ilustre dr. George. Aí não tinha mais desculpa para não colocar a
moto na estrada.
Como o passeio pretendido pelo George era
diferente do meu roteiro, alterei-o um pouco. Ao invés de ir no sentido Porto
Alegre - Tainhas, fizemos o inverso.
Convidei o Rafa e o Danúbio. Nenhum dos
dois podia. O primeiro agora só quer "curtir" Gramado:
comilança e cerveja (deusulivre o resultado dessa mistura!). O segundo tava
meio prejudicado de saúde.
Fomos eu o Rica, mais o George e os amigos
dele.
Ficou marcado com o George de nos
encontramos na Hypermoto (Rua Souza Reis, 340 - Bairro São João (http://www.hypermoto.com.br). Além de
nós, iam outros tantos motociclistas; de várias idades, motos e estilos, mas
uma paixão: andar de moto. Alguns, pelo que observei, uma paixão recente;
outros, de muito tempo.
Todos na Hypermoto, tomamos um belíssimo café.
Não posso deixa de registrar. Conheço muito pouco o Beto, mas sempre que fui
até a Hypermoto, recebi uma atenção impecável.
Abastecido o estômago, fomos até o posto
(Ipiranga - aeroporto) para encontrar mais um pessoal e abastecer as motos.
Em torno de 10:15 saímos em direção a
Terra de Areia, pela free way e 101.
Até ingressar na RS-486 estava tudo normal, pois
somente asfalto. Cada vez mais prefiro andar na terra!
Após entrar na RS-486 - Rota do Sol - que
eu não conhecia, o passeio começou a melhorar. Paisagens bonitas, pontes, túneis.
A propósito, tem um desses túneis que gera
uma certa tenção. Ele é em curva e muito escuro. O xirú vem de boa, com uma
baita claridade e dá de cara com um túnel em curva e escuro. Se estiver de
óculos, com eu estava, fica sem ver quase nada por uns segundos.
Bueno, mas de resto é tranquilo.
Eu não conhecia a rota do sol. Vale à
pena:
Almoçamos naquele restaurante que esqueci o
nome, na RS 020, perto do entroncamento das RS 020 - RS 486 e RS 453.
Novamente abastecido o estômago, hora de
retornar e agora sim uma estrada de TERRA.
Além de eu e o Rica, veio conosco o
Fernando, numa KTM.
Ingressamos na RS 020 sentido São
Francisco de Paula. Do restaurante até a entrada da RS -484 são uns 18km, e então
aparece a terrinha!!!
Ainda que com bastantes pedrinhas e várias
curvas, a estrada tá legal.
Logo que ingressamos na RS-484, Eu e o
Rica paramos para esvaziar um pouco os pneus, e o Fernando tocou na frente. Feito
o serviço, tocamos e logo em seguida nos deparamos com o Fernando e moto no chão.
Comprou um lote de terra na Serra do Umbu! (rsrsrr). Não foi muuuuita coisa, mas estragou
a moto um pouco – entortou bastante o guidão e a roda dianteira - e ele perdeu um bife de umas
200g da palma da mão.
Moto e piloto restabelecidos, tocamos novamente.
Logo que passa a entrada do Rincão dos Kroeff avistamos uma casa. Paramos para
tentar ajustar a roda, porque estava dificultando bastante a pilotagem do Fernando.
Nessa casa encontramos cada figurinha. Eita
mundão de Deus. As fotos ilustrarão melhor. Quando entramos na casa, salta de
dentro um senhor, de mais ou menos 1,6m de altura, sem camisa, de chapéu, faca na mão e todo engraçado.
Fiquei olhando, meio de longe. Vai saber! O xiru estava carneando um porco.
Aliás, o porco estava carneado. “Ele estava nos finalmente” da limpeza.
Até pedi uma costelinha, mas não rolou.
Daqui a pouco sai outro taura lá de dentro. Mais
uma figuraça. Ria de tudo, e fumava um “paiero” de dar inveja ao Fidel Castro. O que saia de
fumaça cada vez que ele tocava fogo naquilo, e tinha, por baixo, uns 20cm de cumprimento.
Com a ajuda e o material emprestado pelo pessoal,
conseguimos melhorar o pouco a situação, e assim seguimos em frente. O Fernando
novamente na frente.
Eu e o Rica paramos para tirar umas fotos,
e o Fernando se foi. Nunca mais vimos (rsrsrsr).
Feitas as fotos, tocamos até
chegar a Barra do Ouro. Em Barra do Ouro, entramos à direita antes da ponte de
alvenaria, na RS 239, sentido Riozinho.
Aí o bixo pegou. Eita estradinha” Tem horas
que parece que não é estrada e sim um caminho no meio do mato. Outras horas é curva
“cotovelo” em subida, pedras pequenas e grandes soltas e assim vai. Mas de
vagarito, com cuidado, a coisa foi sem sobressaltos.
Esse trajeto é muito bonito.
Serras, vales e uma belíssima cachoeira no meio do nada. Uma cachoeira que sai do meio de paredão.
Rodamos, no total, em torno de 420km, sendo em estrada de terra (da RS 020 até a entrada de Riozinho), uns 85km.
Enfim, valeu muito o passeio!
E a ST sempre se comportando maravilhosamente bem, seja em asfalto ou terra; seja em condições de muita poeira, chuva ou frio.
Cada vez mais tenho a certeza que não gosto
de velocidade, asfalto. Meu negócio é terra, natureza, rios, cachoeiras.
Abaixo, o trajeto:
Rota do Sol |
Estrada lãããã em baixo |
Estava interessante o assunto |
Paulo, George, Eu e Fernando |
Roda torta, protetor de mão e piscas quebrados. |
Passado o susto, hora de dar rizada do acontecido! |
Está bem torta a roda. |
Olha a faca |
Mazaaa! |
Para finalizar, uma bem gelada! |
Pelo jeito já está treinando para enfrentar o Ripio da Argentina e Chile. Belo passeio! Abraços.
ResponderExcluirValeu Tony. Abração.
ExcluirShow garoto! Esse cabrito pendurado eu até vontade de churrasco...
ResponderExcluirFala Paulista,
ResponderExcluirNada comparado a tua trip da trilha do telegrafo (risos). E aqui, a moto suja menos. Abração.