Como não havia andado no final de
semana passado, neste embora as previsões não fossem as melhores não tinha como
não andar. Estava louco para colocar a moto na estrada e testar os pneus
mitas E-07 e também se estava tudo certo com a instalação das manoplas
aquecidas.
Como no feriado do dia 15/16/17
de novembro eu e a Maira (enfim, “Ela” estará de volta às viagens) faremos as
serras do Rio do Rastro e do Corvo Branco, não queria deixar para testar direto na
viagem. Vai que dá uma pane elétrica.
Depois de analisar minha fonte de
consulta quando quero fazer passeios próximos a Porto Alegre (www.pirex.blog.br), optei por: Porto
Alegre => Vila Jansen => Nova Roma do Sul => Nova Pádua e Porto
Alegre, mesmo conhecendo parte desse trajeto.
Em 2010, antes da nossa primeira viagem para Argentina e Chile, com intuíto de testar a moto (VStrom 2010) e equipamentos fomos até a Vila Jansen e nos encantamos com o lugar. Logo, voltar lá é sempre um prazer.
O blog do Pirex sempre tem dicas legais. Agora também descobri o http://gastropasseio.blogspot.pt , que igualmente tem dicas de passeios próximos a Porto Alegre misturando chão e asfalto. E este ainda tem dicas preciosas de restaurantes: moto e comida = perfeito.
Escolhido o trajeto, mandei
alguns e-mail fazendo convites, e somente o Rica poderia. Aliás, este tem se
tornado um baita parceiro: sempre disponível e rindo a viagem toda, seja para
onde formos, tempo, tipo de caminho. Sempre tudo na boa. O problema da dupla
Iuri e Rica é que ninguém sabe muito bem para onde temos que ir, embora os dois
tenham GPS. Falta o Rafa para operar os aparelhos de GPS. Por outro lado, nossa
deficiência em tecnologia nos permite encontrar alguns lugares diferentes.
Tendo em vista que tomei “umas
cachaças” forte na sexta, acordei tarde no sábado. Encontramo-nos no posto Laçador
umas 10:30. Conversa vai, conversa vem, saímos de lá mais tarde ainda, quase
12:00.
Não bastasse isso, uma tranqueira
absurda na BR 116, o que tem se tornado uma constante. A propósito, é nesse tipo
de situação - trânsito lento - que sinto o único problema da minha moto: o aquecimento rápido. É
começar a andar devagar e quase asso minha perna esquerda.
Depois de penar no calor
e lentidão da 116 conseguimos ingressar na RS 240 e tocar até a Vila Jansen
numa boa. O Caminho entre a RS 453, pela RS 448, até Vila Jansen é muito lindo.
Não me canso de ver aqueles paredões de pedras que acompanham o caminho e
depois ver a ponte de ferro sobre o Rio das Antas.
A ponte fica adiante da Vila. E
só tocar reto que sai direto nela.
Logo que passa a ponte tem o Bar do Bim. Paramos lá e em seguida chegou um pessoal, de Caxias, que estava fazendo trilhas de moto na região. Conversa vai, conversa vem, ficamos para almoçar com eles: bife, massa, salada, pão e salame frito. Eu confesso que não gostei muito, mas o pessoal sim. Entre 7 pessoas e com 9 cervejas (latão) deu R$ 21,00 per capita.
O salame é muito bom....para a memória. Passei a tarde lembrando dele dentro do capacete. Que “locura”!
A propósito, o dono do bar avisou
que se precisar ele faz um assado. E só ligar antes que ele prepara a carne
para ficar pronta no horário solicitado. Não experimentei, mas tá aí uma dica. O
número de lá é 54-9676-5462
Nosso trajeto era ir até Nova
Roma e depois pegar em sentido Nova Pádua
para passar na Hidrelética Castro Alves e depois fazer a travessia pelo Rio das
Antas na balsa, e foi o que fizemos. No entanto, nos informaram que não precisa
ir a Nova Roma para fazer a travessia. Basta tomar a estrada de chão que fica
ao lado da ponte e tocar. Sai direto na balsa. Informaram-nos que são em torno
de uns 10km.
Depois de almoçar, rumamos em
direção a Nova Roma. No bar do Bim nos avisaram que veríamos muitas aranhas, e
foi o que aconteceu. Cada bichano atravessando o asfalto sem nenhuma pressa. As
fotos ilustram melhor.
No caminho vimos placas indicando
a Hidrelética. Seguimos o caminho, no início de asfalto e depois chão. Chatinha
essa parte de chão. Mas o pior não foi isso. Foi chegar na entrada da
hidrelétrica e o portão indicar que é fechado. Phoda! Falta de informação
minha!?!?!?!?!?! Volta tudo...
Para pegar a estrada que vai até
Nova Pádua e só tocar até encontrar um posto
Ipiranga já na cidade de Nova Roma. Não tem erro. É entrar na cidade até encontrá-lo.
Na rua do posto, toma-se à direita e segue-se toda a vida. Em seguida aparecerá
a estrada de chão e tocar até Nova Pádua.
No caminho está a Hidréletica.
Não precisa parar assim que enxerga-la pelo meio do mato. Há um mirante! Pena
que só descobri depois de ter feito algum esforço para tirar fotos pelo meio
das árvores.
Seguindo o caminho aparecerá o
rio e a balsa. A balsa é um tanto quanto rústica. Afinal, e no braço literalmente
que a travessia é feita. É através de um sistema de cabo de aço e duas pessoas
puxando que a balsa chega ao outro lado.
A travessia custa R$ 3,50 para
moto e dura uns 10min, se isso. Não perguntei o preço do carro.
Feita a travessia seguimos em frente. Tinha lido
no blog do Pirex e confirmaram lá no bar do Bim, que tem um mirante após a
saída da balsa, onde se pode ver a própria balsa e o vale. Saindo da balsa
deve-se pegar a primeira entrada à esquerda (Belvedere Sonda: vale pesquisar
sobre). Não fomos, pois esqueci de entrar.
Seguindo o caminho chega-se a
Nova Pádua, cidadezinha que me pareceu muito legal. E para quem quiser ficar a
noite, vi que tem uma pousada. (www.pousadadelmiro.com.br).
Depois de Nova Pádua tocamos em
direção a Flores da Cunha, Farroupilha e Porto Alegre. Ainda paramos na casa
das Cucas para comprar....uma cuca (fazer um agrado em casa) e depois uma
parada na Toca da Coruja em
Porto Alegre para o nosso abastecimento. Afinal, foram em
torno de 350km com muito sol, calor, um pouco de chuva e muita poeira.
Valeu muita à pena! Sempre vale.
E a ST continua do mesmo jeito. É colocar gasolina e tocar o pau. Não sou lá um entendido, mas o pneu Mitas parece bom, e certamente vai durar muito mais que o karoo 2. O traseiro com 400km já estava com mais de 80% gasto, e isso que rodei bastante e estrada de chão!
Lugares lindos hein! Boa dica para uma futura viajem!
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