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sábado, 7 de janeiro de 2012

Vulcão Villarica

Como eu desci e tive que ficar esperando um bom tempo, aproveitei o guia que nos acompanhou para aprender um pouco mais, então aí vão algumas informações sobre o vulcão.
Ele tem 2.847 metros de altura, e é um vulcão ativo. Sua última erupção foi em 1984, e não causou muitos danos. É um vulcão que tem erupções, em média, de 20 em 20 anos. Nos anos 70 teve uma erupção que causou muitos danos e matou muitas pessoas.
Aqui em Pucon eles têm constantemente pessoas observando a atividade do vulcão. Existe na frente da prefeitura um semáforo que mostra como está atividade e grau de perigo. Os habitantes da cidade têm um plano de evacuação padrão, que é treinado de 1 a 2 vezes por ano, toca uma sirene altíssima e todos vão para uma península que há aqui. Também há muitos “canais de escoamento de lava” ao longo da montanha, para que não atinja a cidade. Eu pensava que a lava descesse rápido, o guia Osiel me disse que não, que ela é lenta, pois fica muito pesada e grossa por causa da alta concentração de basalto.
Conversando com ele, me disse que não sabia exatamente quantos dias antes é possível a detecção da erupção, mas que o vulcão vai dando sinais, há pequenos tremores, barulho e o meio dele “incha”, isso mesmo, é a lava que está acumulando para ser expelida.
O vulcão Villarica está em uma região cercada por mais 6 vulcões ativos e tanto esses daqui como os mais distantes estão interligados pela “corrente de fogo do pacífico sul” que é uma manta de lava que corre por baixo da terra e passa por todos eles. Todos têm energias acumuladas e o Villarica, contou-me o guia Osiel, tem épocas em que para dissipar um pouco dessa energia, solta pequenas borbulhas de lava, disse que parece leite fervendo, sobe e desce, disse que é lindo de ver.
Quando é detectada alguma mínima atividade fora do normal e limite de segurança, não se pode chegar perto dele, nada de escaladas.
Também não se pode escalar com ventos acima de 60km/hora, fica muito perigoso. Hoje o vento estava com 30 km/hora.
Em média, 45% das pessoas que tentam subir voltam antes de completar o trajeto, e destes, a maioria para nos primeiros 450 metros.
Sua escalada dura 5 horas no verão e de 9 a 10 horas no inverno. Descida no verão dura 1 hora e meia e no inverno 2 horas e meia aproximadamente.

O semáforo de alerta, que fica na prefeitura,
no centro de Pucón





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